sábado, 20 de março de 2010


Eu era uma pessoa que pulava, inventava musicas infantis e balançava a cabeça, sorridente, como dizem ''sem infância''.

Aos poucos comecei a amadurecer conhecendo a droga que nunca escapa de nossas bocas: amor.

E ao meu caminho, tomei muitas quedas, pedras cravadas nas pernas, joelhos arrebentados, impossibilitando de ter forças. Muitas vezes fiquei jogada no chão, sentindo o sangue escorrer, esperando a dor passar, implorando a morte.

Mas, por sua vez, levantei aos poucos, enxuguei as lágrimas, deixei de tocar o chão, ignorei a dor. Em pé novamente, mas um obstáculo da vida.

Sempre, sempre a espera da felicidade.

Via filmes, seriados, novelas...sempre envolvia o amor, me emocionava, e sentia lágrimas mancharem minha camisa.

Me concentrava no final, muitos a espera da morte, triste e deprimidos. É isso o amor?

Então tento enxergar além, e vejo que naquele pontinho amargo, à uma felicidade intensamente infinita, era o amor, pois o amor é tudo.

Como a musica ''na guerra do amor, nos somos os guerreiros'', todos lutam fortemente, nunca desistem, alguns morrem, mas outros estendem a bandeira da paz e declara a felicidade.

Agora, planejo seguir esse caminho, pois também estou ciente que não da para escapar. Terá obstáculos, sempre tem, uns muitos fortes, mas não impossível, o amor segue em diante. A sempre aquele para contar a historia, processando o sentimento. Eu vou olhar para frente e esperar o que o amor planejou para meu destino.